sábado, 28 de maio de 2011

FUGINDO DE DEUS



Se alguém se der ao trabalho de verificar e fazer um confronto entre o número de pessoas que fogem de Deus e o daquelas que seguem ao Senhor, chegará a con­clusões surpreendentes, constatará quão poucos trilham as veredas que conduzem a Deus, e notará que as mul­tidões resvalam para o abismo, numa carreira agitada e irrefletida fugindo de Deus.
Adão foi o primeiro homem que fugiu de Deus. Es­condeu-se quando desobedeceu, e seu exemplo frutificou, fêz discípulos e o que se vê, hoje, são homens cons­ciente e inconscientemente fugindo de Deus, como se al­guém pudesse esconder-se dos olhos do Onipresente.
Qualquer pessoa que estudar a psicologia das mul­tidões sob o ponto de vista espiritual, certificar-se-á da tremenda realidade — homens fugindo de Deus —, sem se preocuparem se o final da carreira termina no céu ou se leva ao inferno.
Homens de todas as castas, criaturas de todas as raças, povos de todos os quadrantes, num desespero contaminante, confundem-se na corrida desabalada e lou­ca, fugindo de Deus, sem saberem para onde vão, mas unicamente preocupados em fugir, pois sentem-se mal onde estiver a santidade do Senhor.
Se vos quiserdes certificar e saber como os homens tentam fugir de Deus, armai-vos  de uma dose de paciência e acompanhai-me nesta  descrição: Anotai quantos homens, mulheres e crianças caminham para a Escola Dominical e confrontai a diminuta freqüência, com os milhares que à mesma hora se preparam para ir aos Pra­dos, assistir às corridas. Vede quantos afluem aos Es­tádios a fim de darem expansão aos seus temperamentos impulsivos. Verificai quantos, sem necessitarem, se ati­ram às praias unicamente para se escusarem de um con­vite para ir à Igreja. Não vos esqueçais de arrolar os que, furtivamente se esgueiram para os antros de jogos de azar. Computai a multidão que se fez escrava das danças esfalfando-se ao som de qualquer instrumento desafinado e rouco. Não esqueçais aqueles que se refu­giam nas tabernas, enterrando ali a saúde, o dinheiro e o caráter.
A lista não estará completa se esquecerdes os obce­cados pelo cinema, cujos fins podiam ser educativos, mas onde, apenas, se vê corrupção e se respira duplamente ar viciado e venenoso.
Somai todas essas parcelas, e dizei-me quantos são l os que buscam, o Senhor, na Sua casa, onde ordenou sua benção, e quantos são, também, os que fogem de Deus. Convidai essas multidões para voltar ao Senhor e es­perai pela resposta. Se vos não apedrejarem, blasfema­rão e ficarão contra vós. Se vos não perseguirem, con­tudo sereis tidos como fanáticos. Facilmente acharão des­culpas e evasivas para justificarem a fuga que estão realizando. Procurarão neutralizar e até mesmo destruir a vossa fé. Alegarão que as diversões e os jogos são ne­cessários à vida social de hoje, que são costumes já in­tegrados na atividade secular e que tradição é lei. Dirão ainda que vós é que estais fora da moda, falando uma linguagem pouco usada entre eles, isto é, falando em Deus. de religião e de fé, como se isto fosse um assunto de outros séculos e de outras terras.
Aqui não vai nenhuma alusão à educação física, tão útil ao desenvolvimento da raça. O que aí fica diz respeito ao que impropriamente alguns tratam de es­porte, pois tudo se corrompeu e mergulhou no lodo das jogatinas e dos interesses monetários, fugindo, assim, à finalidade primitiva.
Se insistirdes no convite a seguir a Jesus, os que fogem de Deus taxar-vos-ão de loucos, dirão que tendes demônio. Foi assim que fizeram com Jesus, e vós tam­bém, não sereis poupados. O Diabo inverte os papeis; às trevas chama luz, ao direito trata de injustiça. Tudo isto acontece porque os homens fogem de Deus.
O que aí fica representa, queiram ou não, um qua­dro de perspectivas sombrias, no qual acentuadamente aparecem homens fugindo de Deus. Jeová, direta e in­diretamente tem falado aos corações dessa multidão que continua a afastar-se do céu, mas não é ouvido.
Os homens fecham os ouvidos à voz do Senhor e re­voltam-se contra o convite que se lhes faz para irem à Igreja, onde Deus mais propiciamente lhes quer falar. Se Adão teve discípulos, Jonas também tem seguidores. Deus enviou Jonas a Nínive com uma mensagem de ar­rependimento, mas ele tomou direção oposta; pensou que podia fugir da presença do Senhor.
Jonas tomou um navio que viajava para Tarsis, po­rém não chegou ao destino que escolhera, pois o pecado e a desobediência o alcançaram. Assim fazem os homens em nossos dias. Deus lhes indica a Nínive do arrepen­dimento e eles fogem para a Tarsis do pecado. É mais fácil viajar para Tarsis do que ir a Nínive. Os navios para Tarsis (as multiformes manifestações do pecado) estão sempre prontos a receber os que fogem de Deus, pouco se exige dos foragidos da graça, tudo se facilita aos desejos da carne e do pecado; mas viajar para Ní­nive é mais difícil, a estrada não possui atrativos que seduzam; tem obstáculos que, se vencidos, desvendam as maravilhas do país dos domínios da fé.
O que os homens ignoram é que aos navios de Tar­sis está, reservada uma desagradabilíssima surpresa como a que Jonas experimentou. Quando anunciarem que tudo é paz e segurança, eis que a tempestade se le­vanta, o mar agita-se enfurecido; o navio ameaça nau­fragar, e naufraga se não lançarem ao mar a carga de pecadas. Se a obstinação persistir, os tripulantes tem diante de si a morte.
Foi isso exatamente o que aconteceu a Jonas. Quan­do estava no navio em que se escondera, para fugir de Deus, uma tempestade envolveu a nau e ameaçou tragar todos quantos nela estavam. Fugir de Deus é desobe­decer ; desobediência é subversão da ordem; subversão da ordem é caos e desordem, é naufrágio e perdição.
Jonas tentou fugir de Deus. Pensou que Deus es­tava em Jope onde lhe falara, mas que não estaria em Tarsis para onde determinou fugir. Mas Deus estava em Nínive, em Tarsis, no Navio, estava até no fundo do mar. Se Jonas tomasse as asas da alva e fosse habitar nas extremidades do mar, ali a mão do Senhor o alcançaria. Se subisse até ao céu, ali encontraria o trono de Jeová. Mesmo que armasse seu leito na cova mais es­cura e mais profunda, ainda ali a luz de Deus o alcançaria .
Insensatez pensar ser possível fugir da presença de Deus. Homens fugindo de Deus é tragédia das almas que o pecado acorrentou e cegou para não verem que Deus está presente em toda a parte. Multidões fugindo de Deus enchem as estradas rumo ao ateismo e perdição.
Milhares e milhões de pessoas de todas as classes, vivem enganadas pelo Diabo que lhes promete aventu­ras e prazeres na viagem para Tarsis, mas em verdade, o que surge após um período de gozo carnal, é uma bor­rasca que Satanás não pode acalmar, Satanás promete tudo, mas nada mais faz do que acumular ventos que provocam tempestades de resultados fatais.
Homens que fugis de Deus, despertai do engano em que mergulhaste.' Reconhecei a realidade da vossa condição: Fugi da estrada do pecado, abandonai os na­vios de Tarsis, cujo prazer é um tóxico que mata.
Basta de fugir, voltai ao vosso Deus e vivei a vida de fé e ajudai outros a voltar também?
Vós que fugis de Deus sem de tal coisa vos aperceberdes, sabei que o mundo em que viveis não é vosso. O tempo que dissipais em loucuras está nas mãos de Jeová. O ar que respirais é um favor que o Senhor con­cede e a saúde que gozais é um dom do Pai celestial. Se Deus se irasse contra vós, serieis devorados. Por que fugis de Deus?
O dia vem, quando a corrida da morte terminará, tereis então de comparecer ante o tribunal de Cristo, quer isto vos desgoste ou vos desagrade.  É uma lei inflexível que Deus estabeleceu que depois da morte se­gue-se o juízo, do qual ninguém escapará.
Estás vivendo como os que fogem de Deus? Deus está em toda a parte, porque enganas a ti mesmo? Vem, segue ao Senhor e bem irá a tua alma. Não fujas de Deus. palavras de Emilio Conde em seu livro nos dominios da fé. cpad:cap 3

Nenhum comentário:

Postar um comentário