segunda-feira, 19 de setembro de 2011

IDE E ANUNCIAI



Publicado em: 28/6/2010
Por: Moisés Bezerra
Assembléia de Deus Madureira - São Roque - SP
moses-18-@hotmail.com



(Mateus cap. 11. Vs 2 a5) 1 E aconteceu que, acabando Jesus de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles. 2 E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois dos seus discípulos 3 a dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro? 4 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Ide e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: 5 Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.

1/5 após Jesus dar virtudes e instruir seus dicipulos para anunciar suas boas novas, curar enfermos, expulsar demonios, e libertar os presos, ele também saiu para pregar e anunciar o evangelho da graça e com esta atitude mostrou que aquele que manda tem que ser exemplo não tem como requerer dos ouros o que não fazemos.

2/5 João Batista ouviu sobre Jesus e seu trabalho evangelístico que fazia com Discípulos João estava, sofrendo por causa do Evangelho, e estando ele preso enfrentou algumas dúvidas. Talvez achou que Jesus estava demorando para cumprir sua missão e enviou seus discípulos para perguntar se Ele era, de fato, o Messias isso mostra claramente que João por sua situação e sofrimento estava afadigado por ver o sofrimento do Evangelho pregado

3/5 vemos que o mesmo homem que havia dito em (Mateus Cap.3 Vs 14) Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?” Isso mostra claramente que João via a Jesus como (raboni) que quer dizer meu mestre, estava dizendo que Jesus era o que deveria batizá-lo por que via Jesus sendo maior do que ele vendo o Senhor como (rabi) mestre superior a ele João Batista sabia que Cristo era o Filho de Deus que havia sido enviado ao mundo como cordeiro (João Cap. 1Vs 36) e, vendo Jesus passar, disse: Eis o Cordeiro de Deus! E agora aparece com uma pergunta enviada por seus discípulos falando És tu Aquele que havia de vir ou esperamos outro? Isto mortra com clareza que João Batista tinha esperanças em Cristo mas o tempo foi gastando as forças de João de tal forma que foi isso que lhe levou a essa pergunta.

4/5 Jesus ouvindo essa pergunta não se preocupou em lhe mandar uma resposta explicativa ou satisfatória, a resposta de Jesus relembrou João das profecias importantes do Velho Testamento, mostrando que Jesus estava, de fato, cumprindo seu propósito então manda outra vez os dscípulos a João dizendo Ide e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes relatamos aqui o estado em que João estava quando fez essa pergunta para Jesus, ele estava preso e já não tinha certeza se Cristo Filho de Deus era o Messias, João batista era profeta pregava o arrependimento dizendo Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos céus. Um homem forte que se alimentava de gafanhotos e de mel silvestre agora esta desesperado fazendo uma pergunta para o mestre,isso mostra que ser profeta ,forte, pregador, pastor ou etc. Não importa, todos tem seus momentos de descrenças e fazem perguntas a Deus que mostram claramente seu desespero e anseio por um futuro melhor mas o que fazer quando vemos nossos irmãos familiares amigos nessa situação a ordem é ide e anunciai

5/5 Anunciai que os cegos vêem em particular ver Jesus falando aqui de dois tipos de cegueira a primeira é a mais entendida como a física a dos olhos da carne pessoas incapazes de enxergar como o caso do cego Bartimeu citado em (Mateus Cap. 10 Vs 46 a 52)Jesus curou ao cego filho de Timeu no passado e ainda cura muitos cegos no presente e continuará curando no futuro.

A segunda que é do meu ponto de vista são pessoas que tem boa visão mas não querem enxergar a realidade os que vêem mais estão cegos com suas vistas tampadas pelo pecado e maldade do coração talvez você conheça alguém que esteja como o filho de Timeu o cego de Jericó assentado como mendigo e cego espiritual mas ide e anunciai o que tendes ouvido que em breve Jesus passará, e será para curar qualquer cegueira seja espiritual ou fisica.

Os coxos andam (fisico) coxos são pessoas com deficiência nas pernas ou incapazes de andar como o caso do homem citado em (Marcos 2:3) que foi levado a Jesus carregado (espiritual) muitos estão incapazes de andar espiritualmente estão coxos precisando de ajuda e onde está o primeiro pra cumprir o ide e anunciai de Jesus os leprosos são limpos (físico)a lepra Hoje conhecida como hanseníase, se bem que o termo bíblico abarcasse também outros tipos de doença da pele.

Pode provocar paralisia, deformidades e gangrena.(espiritual)do ponto de vista analitico lepra significa pecado a mais de dois mil anos atrás os leprosos não ficavam com as outras pessoas ficavam do lado de fora da cidade eram considerados como sujos impuros e acreditavasse muito em maldição hereditária onde os filhos pagavam pelos pecados dos pais mas isso é desconsiderável hoje existem muitos leprosos em algumas igrejas que presisam ser limpos mas pra isso é necesario que seja anunciado o poder tranformador de Cristo em (Lucas 17:12) relata o caso de dez leprosos curados por Cristo mas só um voltou para agradecer pelo milagre eu particularmente me sinto como este leproso que voltou para agradecr e você é um dos nove eu este que voutou agradecer ministre o milagre mas ensino o povo ser grato pelo milagre de Deus se você é este um então ide e anunciai. os surdos ouvem (fisico) pessoas incapazes de ouvir e cuase sempre não falam muito bem em (esperitual) (Marcos 7:31-37)conta-nos a historia de um surdo e gago de Decápolis trazido pela multidão até Jesus chama este homem a parte coloca os dedos em seus ouvidos e toca em sua lingua com saliva olha para cima suspira e diz efata que quer dizer abre-te!

E assim foi ele curado axistem muitos que etão surdos e gagos espirituais mas em breve jesus chamara a estes separadamente como fez com este homem colocara seus dedos em seus ouvidos para fiarem censiveis a sua voze suas palavras em sua boca pra pregar seu evangelho para que tanbém por ele sejam cumpridos o ide e anunciai de jesus, os mortos são ressuscitados (fisico) pessoas que perderam a vida (João 11:38-44) Jesus ressucita a Lázaro após quatro dias morto(espiritual) Jesus está disposto a recussitar muitos mortos espirituais desses dias e isso sera feito também por aquele que estiveremdispostos a cumprir o ide e anunciai de cristo, e aos pobres é anunciado o evangelho, é claro que Deus não faz acepção de pessoas pra salvar, curar e etc; Jesus aqui está se referindo as pessoas mais desprezadas pela sociedade não aceitas como seres humanos tratados como animais e judiados pelos insensatos, a atitude de Jesus sendo filho de Deus nos faz vermos o quanto somos pecadores hipócritas e anti-sociais tratamos os outro com indiferença e maldade mas ide e anunciai o Evangelho aos pobres e humildes.



sexta-feira, 8 de julho de 2011

João Bunyan

Sonhador imortal

(1628-1688)


"Caminhando pelo deserto deste mundo, parei num sítio onde havia uma caverna (a prisão de Bedford): ali deitei-me para descansar. Em breve adormeci e tive um sonho. Vi um homem coberto de andrajos, de pé, e com as costas voltadas para a sua habitação, tendo sobre os ombros uma pesada carga e nas mãos um livro".
Faz três séculos que João Bunyan assim iniciou o seu li­vro, o Peregrino. Os que conhecem as suas obras literárias podem testificar de que ele é, de fato, "o Sonhador Imor­tal" - "Estando ele morto, ainda fala". Contudo, enquanto miríades de crentes conhecem o Peregrino, poucos conhe­cem a história da vida de oração desse valente pregador.
Bunyan, na sua obra, Graça Abundante ao Principal dos Pecadores, nos informa que seus pais, apesar de vive­rem em extrema pobreza, conseguiram ensiná-lo a ler e es­crever. Ele mesmo se intitulou a si próprio de "o principal dos pecadores"; outros atestam que era "bem-sucedido" até na impiedade. Contudo, casou-se com uma moça de família cujos membros eram crentes fervorosos Bunyan era funileiro e, como acontecia com todos os funileiros, era paupérrimo; ele não possuía um prato nem uma colher - apenas dois livros: O Caminho do Homem Simples para os Céus e A Prática da Piedade, obras que seu pai, ao falecer, lhe deixara. Apesar de Bunyan achar algumas coisas que lhe interessavam nesses dois livros, somente nos cultos é que se sentiu convicto de estar no caminho para o Inferno.

palavras de Martinho Lutero


Depois dessa experiência, pregava diariamente; em certas ocasiões, pregava até três vezes ao dia, conforme ele mesmo conta: "O que o pasto é para o rebanho, a casa para o homem, o ninho para o passarinho, a penha para a cabra rnontês, o arroio para o peixe, a Bíblia é para as almas fiéis. " A luz do Evangelho, por fim, tomara o lugar das tre­vas e a alma de Lutero abrasava por conduzir os seus ou­vintes ao Cordeiro de Deus, que tira todo o pecado.
Lutero levou o povo a considerar a verdadeira religião, não como uma mera profissão, ou sistema de doutrinas, mas como vida em Deus. A oração não era mais um exercí­cio sem sentido, mas o contato do coração com Deus que cuida de nós com um amor indizível. Nos seus sermões, Deus revelou o seu próprio coração a milhares de ouvintes, por meio do coração de Lutero.
Convidado a pregar durante uma convenção dos agostinianos, não deu uma mensagem doutrinai de sabedoria humana, como se esperava, mas fez um discurso ardente contra a língua maldizente dos monges. Os agostinianos, levados pela mensagem, elegeram-no diretor sobre onze conventos!

Jerônimo Savonarola

Precursor da Grande Reforma

(1452-1498)

O povo de toda a Itália afluía, em número sempre cres­cente, a Florença. A famosa Duomo não mais comportava as enormes multidões. O pregador, Jerônimo Savonarola, abrasado com o fogo do Espírito Santo e sentindo a imi­nência do julgamento de Deus, trovejava contra o vício, o crime e a corrupção desenfreada na própria igreja. O povo abandonou a leitura das publicações torpes e mundanas, para ler os sermões do ardente pregador: deixou os cânticos das ruas, para cantar os hinos de Deus. Em Florença, as crianças fizeram procissões, coletando as máscaras carna­valescas, os livros obscenos e todos os objetos supérfluos que serviam à vaidade. Com isso formaram em praça pública uma pirâmide de vinte metros de altura e atea­ram-lhe fogo. Enquanto o monte ardia, o povo cantava hi­nos e os sinos da cidade dobravam em sinal de vitória.
Se o ambiente político fosse o mesmo que depois veio a ser na Alemanha, o intrépido e devoto Jerônimo Savonaro­la teria sido o instrumento usado para iniciar a Grande Reforma, em vez de Martinho Lutero. Apesar de tudo, Savonarola tornou-se um dos ousados e fiéis arautos para con­duzir o povo à fonte pura e às verdades apostólicas regis­tradas nas Sagradas Escrituras.
Jerônimo era o terceiro dos sete filhos da família. Nas­ceu de pais cultos e mundanos, mas de grande influência. Seu avô paterno era um famoso médico na corte do duque de Ferrara e os pais de Jerônimo planejavam que o filho ocupasse o lugar do avô. No colégio, era aluno esmerado. Mas os estudos da filosofia de Platão e de Aristóteles, dei­xaram-lhe a alma sequiosa. Foram, sem dúvida, os escritos de Tomaz de Aquino que mais o influenciaram (a não ser as próprias Escrituras) a entregar inteiramente o coração e a vida a Deus. Quando ainda menino, tinha o costume de orar e, ao crescer, o seu ardor em orar e jejuar aumentou. Passava horas seguidas em oração. A decadência da igreja, cheia de toda a qualidade de vício e pecado, o luxo e a os­tentação dos ricos em contraste com a profunda pobreza dos pobres, magoavam-lhe o coração. Passava muito tem­po sozinho, nos campos e à beira do rio Pó, em contempla­ção perante Deus, ora cantando, ora chorando, conforme os sentimentos que lhe ardiam no peito. Quando ainda jo­vem, Deus começou a falar-lhe em visões. A oração era a sua grande consolação; os degraus do altar, onde se prostrava horas a fio, ficavam repetidamente molhados de suas lágrimas.
Houve um tempo em que Jerônimo começou a namorar certa moça florentina. Mas quando ela mostrou ser despre­zo alguém da sua orgulhosa família Strozzi, unir-se a al­guém da família de Savonarola, Jerônimo abandonou para sempre a idéia de casar-se. Voltou a orar com crescente ar­dor. Enojado do mundo, desapontado acerca dos seus pró­prios anelos, sem achar uma pessoa compassiva a quem pudesse pedir conselhos, e cansado de presenciar injusti­ças e perversidades que o cercavam, coisas que não podia remediar, resolveu abraçar a vida monástica.
Ao apresentar-se no convento, não pediu o privilégio de se tornar monge, mas rogou que o aceitassem para fazer os serviços mais vis, da cozinha, da horta e do mosteiro.Na vida do claustro, Savonarola passava ainda mais tempo em oração, jejum e contemplação perante Deus. Sobrepujava todos os outros monges em humildade, since­ridade e obediência, sendo apontado para lecionar filoso­fia, posição que ocupou até sair do convento.
Depois de passar sete anos no mosteiro de Bolongna, frei (irmão) Jerônimo foi para o convento de São Marcos, em Florença. Grande foi o seu desapontamento ao ver que o povo florentino era tão depravado como o dos demais lu­gares. (Até então ainda não reconhecia que somente a fé em Deus salva o pecador.)
Ao completar um ano no convento de São Marcos, foi apontado instrutor dos noviciados e, por fim, designado pregador do mosteiro. Apesar de ter ao seu dispor uma ex­celente biblioteca, Savonarola utilizava-se mais e mais da Bíblia como seu livro de instrução.
Sentia cada vez mais o terror e a vingança do Dia do Senhor que se aproxima e, às vezes, entregava-se a trovejar do púlpito contra a impiedade do povo. Eram tão poucos os que assistiam às suas pregações, que Savonarola resol­veu dedicar-se inteiramente à instrução dos noviciados. Contudo, como Moisés, não podia escapar à chamada de Deus!
Certo dia, ao dirigir-se a uma feira, viu, repentinamen­te, em visão, os céus abertos e passando perante seus olhos todas as calamidades que sobrevirão à igreja. Então lhe pareceu ouvir uma voz do Céu ordenando-lhe anunciar es­tas coisas ao povo.
Convicto de que a visão era do Senhor, começou nova­mente a pregar com voz de trovão. Sob a nova unção do Espírito Santo a sua condenação ao pecado era feita com tanto ímpeto, que muitos dos ouvintes depois andavam atordoados sem falar, nas ruas. Era coisa comum, durante seus sermões, homens e mulheres de todas as idades e de todas as classes romperem em veemente choro.
O ardor de Savonarola na oração aumentava dia após dia e sua fé crescia na mesma proporção. Freqüentemente, ao orar, caía em êxtase. Certa vez, enquanto sentado no púlpito, sobreveio-lhe uma visão, durante a qual ficou imóvel por cinco horas, quando o seu rosto brilhava, e os ouvintes na igreja o contemplavam.
Em toda a parte onde Savonarola pregava, seus ser­mões contra o pecado produziam profundo terror. Os ho­mens mais cultos começaram então a assistir às pregações em Florença; foi necessário realizar as reuniões na Duomo, famosa catedral, onde continuou a pregar durante oito anos. O povo se levantava à meia-noite e esperava na rua até a hora de abrir a catedral.
O corrupto regente de Florença, Lorenzo Medici, expe­rimentou todas as formas: a bajulação, as peitas, as amea­ças, e os rogos, para induzir Savonarola a desistir de pregar contra o pecado, e especialmente contra a perversidade do regente. Por fim, vendo que tudo era debalde, contratou o famoso pregador, Frei Mariano, para pregar contra Savo­narola. Frei Mariano pregou um sermão, mas o povo não prestou atenção à sua eloqüência e astúcia, e ele não ousou mais pregar.
Nessa altura, Savonarola profetizou que Lorenzo, o Papa e o rei de Nápoles morreriam dentro de um ano, e as­sim sucedeu.
Depois da morte de Lorenzo, Carlos VIII, da França, invadiu a Itália e a influência de Savonarola aumentou ainda mais. O povo abandonou a literatura torpe e munda­na para ler os sermões do famoso pregador. Os ricos socor­riam os pobres em vez de oprimi-los. Foi neste tempo que o povo fez a grande fogueira, na "piazza" de Florença e quei­mou grande quantidade de artigos usados para alimentar vícios e vaidade. Não cabia mais, na grande Duomo, o seu imenso auditório.
Contudo, o sucesso de Savonarola foi muito curto. O pregador foi ameaçado, excomungado e, por fim, no ano de 1498, por ordem do Papa, foi queimado em praça pública. Com as palavras: "O Senhor sofreu tanto por mim!", ter­minou a vida terrestre de um dos maiores e mais dedicados mártires de todos os tempos.
Apesar de ele continuar até a morte a sustentar muitos dos erros da Igreja Romana, ensinava que todos os que são realmente crentes estão na verdadeira Igreja. Alimentava continuamente a alma com a Palavra de Deus. As margens das páginas da sua Bíblia estão cheias de notas escritas en­quanto meditava nas Escrituras. Conhecia uma grande parte da Bíblia de cor e podia abrir o livro instantanea­mente e achar qualquer texto. Passava noites inteiras em oração e foram-lhe dadas revelações quando em êxtase, ou por visões. Seus livros sobre "A Humildade", "A Oração", "O Amor", etc., continuam a exercer grande influência sobre os homens. Destruíram o corpo desse precursor da Grande Reforma, mas não puderam apagar as verdades que Deus, por seu intermédio, gravou no coração do povo.

 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O TEU PAI TE AJUDA

USE A TUA FORÇA...um menino tentava em vao levantar uma sacola pesada demais prara ele.seu pai,ali a seu lado,esticava o braço e abrindo a mao,dizia-lhe..-use toda a sua força que voce consegue,meu filho..ele tentou mais uma  ou duas vezes, sem sucesso.e o pai falava as mesmas palavras e repetia o mesmo gesto.-eu nao consigo,pai-desabafou o menino.-olhe pra mim,filho,disse o homem e,mexendo os dedos e olhando para sua mao,repetiu vagarosamente,use...toda...a...sua...força!so entao o menino entendeu que o pai estava esticando a mao para pegar numa das alças da sacola.ele nao estava so.seu pai estava ali ao seu lado para lhe dar uma força.(salmos27.1)O SENHOR E A  MINHA LUZ E A  MINHA  SALVAÇAO,A QUEM TEMEREI?O SENHOR E A FORÇA DA MINHA VIDA,DE QUEM ME RECEAREI?NESTA TARDE O SENHOR LHE DIZ QUE ELE ESTA AI DO SEU LADO,MAS TALVEZ AS LUTAS, AS PERSEGUIÇOES,AS AFLIÇOES DO DIA A DIA NAO TE DEIXAM ENXERGAR QUE O SENHOR EM TODOS OS MOMENTOS DE SUA VIDA TEM ESTADO AO SEU LADO TE AJUDANDO A CARREGAR ESSE FARDO,ELE TEM TE AJUDADO IRMAO,IRMA,TEM SEGURADO NAS TUAS MAOS,SE NAO FOSSE PELA SUA MISERICORIDA VC NEM ESTARIA MAIS DE PE,MAS NESTA TARDE ELE TE DIZ FILHO EU ESTOU AQ TENHO VISTO TUAS LUTAS E TENHO TE SUSTENTADO COM A DESTRA DAS MINHAS MAOS,SEGURE FIRME POR Q VOU EU TE LEVANTAR E TE COLOCAR DE PE, ENTRE TEUS INIMIGOS E MOSTRA QUE EU SOU  DEUS NA SUA VIDA, AMEM,EITA GLORIAAAA,VEIO DIRETO DO TRONO DE DEUS PRA VC NESTA TARDE VC CRE?MISS.MAGDA

MISS. MAGDA

sábado, 28 de maio de 2011

O que Vem a Ser?



Os apóstolos e irmãos, no dia de pentecoste, receberam-no. Mas o que receberam? Que poder exerceram depois daquele acontecimento?
Receberam poderoso batismo do Espírito Santo, vasto incremento da iluminação divina. Esse batismo proporcionou grande diversidade de dons que foram usados para a realização da obra. Abrangia evidentemente os seguintes aspectos: o poder de uma vida santa; o poder de uma vida de abnegação (essas manifestações hão de ter tido grande influência sobre aqueles a quem proclamavam o evangelho); o poder da vida de quem leva a cruz; o poder de grande mansidão, que esse batismo os capacitou a evidenciar por toda parte; o poder do amor na proclamação do evangelho; o poder de ensinar: o poder de uma fé viva e cheia de amor; o dom de línguas; maior poder para operar milagres; o dom da inspiração, ou seja, a revelação de muitas verdades que antes não reconheciam; o poder da coragem moral para proclamar o evangelho e cumprir as recomendações de Cristo, custasse o que custasse.
Nas circunstâncias em que os discípulos se achavam, todos esses poderes eram indispensáveis para seu sucesso. Contudo, nem separadamente nem todos em conjunto constituíam aquele poder do alto que Cristo prometera, e que eles evidentemente receberam. O que manifestamente lhes sobreveio, como meio supremo e de suprema importância para o sucesso, foi o poder para vencer e convencer, junto de Deus e dos homens: o poder de fixar impressões salvadoras na mente dos homens.
Esse último é que foi sem dúvida o que eles entenderam que Cristo Ihes prometera. Ele encarregara a Igreja da missão de converter o mundo à sua Pessoa. Tudo que acima citei foram apenas os meios que jamais poderiam colimar o fim em vista, a não ser que fossem vivificados e se tornassem eficientes pelo poder de Deus. Os apóstolos, sem dúvida, entendiam isso, e, depondo a si mesmos e a tudo que possuíam sobre o altar, puseram cerco ao trono da graça no espírito de inteira consagração à obra.
Receberam, de fato, os dons acima citados; mas, principalmente, esse poder de impressionar os homens para a salvação. Ele manifestou-se logo em seguida: começaram a dirigir-se à multidão e --maravilha das maravilhas! -- três mil converteram-se na mesma hora. Note-se, porém, que não foi manifestado por eles nenhum novo poder nessa ocasião, exceto o dom de línguas. Não operaram dessa feita nenhum milagre, e mesmo as línguas, usaram-nas simplesmente como meio de se fazerem entender.
Note-se que ainda não tinham tido tempo para revelar dons do Espírito, além dos que mencionamos acima. Não tiveram naquela hora a oportunidade de mostrar uma vida santa, nem algumas das poderosas graças e dons do Espírito. O que foi dito na ocasião, conforme o registro bíblico, não podia ter causado a impressão que causou, se não fosse dito por eles com novo poder, a fim de produzir no povo uma impressão salvadora. Não se tratava do poder da inspiração, pois estavam apenas declarando certos fatos que eram de seu conhecimento. Não foi o poder da erudição e cultura humana, pois disso tinham muito pouco. Não foi o poder da eloqüência humana, pois disso também não parece ter havido muito.
Foi Deus falando neles e por meio deles. Foi o poder vindo do alto, sim, Deus neles, causando uma impressão salvadora naqueles a quem se dirigiam. Esse poder de impressionar os homens para a salvação permanecia com eles e sobre eles. Foi essa, sem dúvida, a promessa principal feita por Cristo e recebida pelos apóstolos e cristãos primitivos. Em maior ou menor medida, permanece na Igreja desde então. Trata-se de um fenômeno misterioso que muitas vezes se manifesta de modo surpreendente. Às vezes uma simples frase, uma palavra, um gesto, ou mesmo um olhar, transmite esse poder de maneira vitoriosa.
Para honra exclusiva de Deus, contarei um pouco da minha própria experiência no assunto. Fui poderosamente convertido na manhã do dia 10 de outubro. À noitinha do mesmo dia, e na manhã do dia seguinte, recebi batismos irresistíveis do Espírito Santo, que me traspassaram, segundo me pareceu, corpo e alma. Imediatamente me achei revestido de tal poder do alto, que umas poucas palavras ditas aqui e ali a indivíduos provocavam a sua conversão imediata.
Parecia que minhas palavras se fixavam como flechas farpadas na alma dos homens. Cortavam como espada; partiam como martelo os corações. Multidões podem confirmar isso. Muitas vezes uma palavra proferida, sem que disso eu me lembrasse, trazia convicção, resultando, em muitos casos, na conversão quase imediata. Algumas vezes me achava vazio desse poder: saía a fazer visitas e verificava que não causava nenhuma impressão salvadora. Exortava e orava, com o mesmo resultado. Separava então um dia para jejum e oração, temendo que o poder me houvesse deixado e indagando ansiosamente pela razão desse estado de vazio. Após ter-me humilhado e clamado por auxílio, o poder voltava sobre mim em todo o seu vigor. Tem sido essa a experiência da minha vida.
Poderia encher um volume com a história da minha própria experiência e observação com respeito a esse poder do alto. É um fato que se pode perceber e observar, mas é um grande mistério. Tenho dito que, às vezes, um olhar encerra em si o poder de Deus. Muitas vezes o tenho presenciado. O seguinte fato serve de ilustração.
Pregava pela primeira vez em uma vila manufatureira. Na manhã seguinte entrei em uma das fábricas para vê-la funcionar. Ao entrar no departamento de tecelagem, vi um grande número de moças e notei que algumas me olhavam, depois umas às outras, de um modo que indicava espírito frívolo e que me conheciam. Eu, porém, não conhecia nenhuma delas. Ao aproximar-me mais das que me tinham reconhecido, parecia que aumentavam suas manifestações de mente leviana. Sua leviandade impressionou-me; senti-a no íntimo. Parei e olhei-as, não sei de que maneira, pois minha mente estava absorta com o senso da sua culpa e do perigo que representavam.
Ao firmar o olhar nas jovens, observei que uma delas se tornou muita agitada. Um fio partiu-se; ela tentou emendá-lo, porém suas mãos tremiam de tal forma que não pôde fazê-lo. Vi imediatamente que aquela sensação se espalhava, tornando-se geral entre aquele grupo. Olhei-as firmemente, até que uma após outras, entregavam-se e não davam mais atenção aos teares. Caíram de joelhos, e a influência se espalhou por todo o departamento. Eu não tinha proferido uma palavra sequer e, mesmo que o tivesse, o ruído dos teares não teria deixado que a ouvíssemos. Dentro de poucos minutos o trabalho ficou abandonado. Lágrimas e lamentações por todos os lados. Nesse instante entrou o dono da fábrica, que era incrédulo, acompanhado, creio, pelo superintendente, que professava a fé. Quando o dono viu o estado de cousas, disse ao superintendente: "Mande parar a fábrica".
"É mais importante", acrescentou rapidamente, "a salvação dessas almas do que o funcionamento da fábrica". Assim que cessou o troar das máquinas, o dono perguntou; "Como faremos? Precisamos de um lugar de reunião, onde possamos receber instrução". O superintendente respondeu: "O salão de fiação serve". Os fusos foram levantados para desocupar o lugar e toda a fábrica avisada para se reunir naquele salão. Tivemos uma reunião maravilhosa. Orei com eles e dei as instruções que na ocasião eram cabíveis. A palavra foi com poder. Muitos manifestaram esperança naquele mesmo dia, e dentro de poucos dias. segundo fui informado, quase todos os trabalhadores daquele grande estabelecimento, inclusive o dono, criam em Cristo.
Esse poder é uma grande maravilha! Muitas vezes já vi pessoas incapazes de suportar a palavra. As declarações mais simples e comuns cortavam os homens como espada, onde se achavam sentados, tirando-lhes a força física e tornando-os desamparados como mortos. Várias vezes já fiquei impossibilitado de levantar a voz, ou de falar em oração ou exortar a não ser de modo bem suave, sem dominar inteiramente os presentes. Não que eu pregasse de modo a aterrorizar o povo: os mais doces sons do evangelho os submergiam. Parece que às vezes esse poder permeia o ambiente das pessoas que o possuem. Muitas vezes em uma comunidade grande número de pessoas é revestido desse poder, e então toda a atmosfera do lugar parece ficar impregnada com a vida de Deus. Os estranhos que ali chegam de fora, de passagem pelo lugar, são, de repente, tomados de convicção de pecado e, em muitos casos, se convertem a Cristo.
Quando os cristãos se humilham e consagram novamente a Cristo tudo o que possuem, pedindo então esse poder, recebem muitas vezes esse batismo e se tornam instrumentos da conversão de mais almas em um dia do que em toda a sua vida até então. Enquanto os crentes permanecem humildes bastante para continuar de posse desse poder, a obra da conversão prossegue até que comunidades e mesmo regiões inteiras se convertem a Cristo. O mesmo acontece com pastores. Mas este artigo já está bastante longo. Se me permitirem. terei mais que dizer sobre o assunto.
UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO
Por
CHARLES G. FINNEY