sábado, 28 de maio de 2011

O que Vem a Ser?



Os apóstolos e irmãos, no dia de pentecoste, receberam-no. Mas o que receberam? Que poder exerceram depois daquele acontecimento?
Receberam poderoso batismo do Espírito Santo, vasto incremento da iluminação divina. Esse batismo proporcionou grande diversidade de dons que foram usados para a realização da obra. Abrangia evidentemente os seguintes aspectos: o poder de uma vida santa; o poder de uma vida de abnegação (essas manifestações hão de ter tido grande influência sobre aqueles a quem proclamavam o evangelho); o poder da vida de quem leva a cruz; o poder de grande mansidão, que esse batismo os capacitou a evidenciar por toda parte; o poder do amor na proclamação do evangelho; o poder de ensinar: o poder de uma fé viva e cheia de amor; o dom de línguas; maior poder para operar milagres; o dom da inspiração, ou seja, a revelação de muitas verdades que antes não reconheciam; o poder da coragem moral para proclamar o evangelho e cumprir as recomendações de Cristo, custasse o que custasse.
Nas circunstâncias em que os discípulos se achavam, todos esses poderes eram indispensáveis para seu sucesso. Contudo, nem separadamente nem todos em conjunto constituíam aquele poder do alto que Cristo prometera, e que eles evidentemente receberam. O que manifestamente lhes sobreveio, como meio supremo e de suprema importância para o sucesso, foi o poder para vencer e convencer, junto de Deus e dos homens: o poder de fixar impressões salvadoras na mente dos homens.
Esse último é que foi sem dúvida o que eles entenderam que Cristo Ihes prometera. Ele encarregara a Igreja da missão de converter o mundo à sua Pessoa. Tudo que acima citei foram apenas os meios que jamais poderiam colimar o fim em vista, a não ser que fossem vivificados e se tornassem eficientes pelo poder de Deus. Os apóstolos, sem dúvida, entendiam isso, e, depondo a si mesmos e a tudo que possuíam sobre o altar, puseram cerco ao trono da graça no espírito de inteira consagração à obra.
Receberam, de fato, os dons acima citados; mas, principalmente, esse poder de impressionar os homens para a salvação. Ele manifestou-se logo em seguida: começaram a dirigir-se à multidão e --maravilha das maravilhas! -- três mil converteram-se na mesma hora. Note-se, porém, que não foi manifestado por eles nenhum novo poder nessa ocasião, exceto o dom de línguas. Não operaram dessa feita nenhum milagre, e mesmo as línguas, usaram-nas simplesmente como meio de se fazerem entender.
Note-se que ainda não tinham tido tempo para revelar dons do Espírito, além dos que mencionamos acima. Não tiveram naquela hora a oportunidade de mostrar uma vida santa, nem algumas das poderosas graças e dons do Espírito. O que foi dito na ocasião, conforme o registro bíblico, não podia ter causado a impressão que causou, se não fosse dito por eles com novo poder, a fim de produzir no povo uma impressão salvadora. Não se tratava do poder da inspiração, pois estavam apenas declarando certos fatos que eram de seu conhecimento. Não foi o poder da erudição e cultura humana, pois disso tinham muito pouco. Não foi o poder da eloqüência humana, pois disso também não parece ter havido muito.
Foi Deus falando neles e por meio deles. Foi o poder vindo do alto, sim, Deus neles, causando uma impressão salvadora naqueles a quem se dirigiam. Esse poder de impressionar os homens para a salvação permanecia com eles e sobre eles. Foi essa, sem dúvida, a promessa principal feita por Cristo e recebida pelos apóstolos e cristãos primitivos. Em maior ou menor medida, permanece na Igreja desde então. Trata-se de um fenômeno misterioso que muitas vezes se manifesta de modo surpreendente. Às vezes uma simples frase, uma palavra, um gesto, ou mesmo um olhar, transmite esse poder de maneira vitoriosa.
Para honra exclusiva de Deus, contarei um pouco da minha própria experiência no assunto. Fui poderosamente convertido na manhã do dia 10 de outubro. À noitinha do mesmo dia, e na manhã do dia seguinte, recebi batismos irresistíveis do Espírito Santo, que me traspassaram, segundo me pareceu, corpo e alma. Imediatamente me achei revestido de tal poder do alto, que umas poucas palavras ditas aqui e ali a indivíduos provocavam a sua conversão imediata.
Parecia que minhas palavras se fixavam como flechas farpadas na alma dos homens. Cortavam como espada; partiam como martelo os corações. Multidões podem confirmar isso. Muitas vezes uma palavra proferida, sem que disso eu me lembrasse, trazia convicção, resultando, em muitos casos, na conversão quase imediata. Algumas vezes me achava vazio desse poder: saía a fazer visitas e verificava que não causava nenhuma impressão salvadora. Exortava e orava, com o mesmo resultado. Separava então um dia para jejum e oração, temendo que o poder me houvesse deixado e indagando ansiosamente pela razão desse estado de vazio. Após ter-me humilhado e clamado por auxílio, o poder voltava sobre mim em todo o seu vigor. Tem sido essa a experiência da minha vida.
Poderia encher um volume com a história da minha própria experiência e observação com respeito a esse poder do alto. É um fato que se pode perceber e observar, mas é um grande mistério. Tenho dito que, às vezes, um olhar encerra em si o poder de Deus. Muitas vezes o tenho presenciado. O seguinte fato serve de ilustração.
Pregava pela primeira vez em uma vila manufatureira. Na manhã seguinte entrei em uma das fábricas para vê-la funcionar. Ao entrar no departamento de tecelagem, vi um grande número de moças e notei que algumas me olhavam, depois umas às outras, de um modo que indicava espírito frívolo e que me conheciam. Eu, porém, não conhecia nenhuma delas. Ao aproximar-me mais das que me tinham reconhecido, parecia que aumentavam suas manifestações de mente leviana. Sua leviandade impressionou-me; senti-a no íntimo. Parei e olhei-as, não sei de que maneira, pois minha mente estava absorta com o senso da sua culpa e do perigo que representavam.
Ao firmar o olhar nas jovens, observei que uma delas se tornou muita agitada. Um fio partiu-se; ela tentou emendá-lo, porém suas mãos tremiam de tal forma que não pôde fazê-lo. Vi imediatamente que aquela sensação se espalhava, tornando-se geral entre aquele grupo. Olhei-as firmemente, até que uma após outras, entregavam-se e não davam mais atenção aos teares. Caíram de joelhos, e a influência se espalhou por todo o departamento. Eu não tinha proferido uma palavra sequer e, mesmo que o tivesse, o ruído dos teares não teria deixado que a ouvíssemos. Dentro de poucos minutos o trabalho ficou abandonado. Lágrimas e lamentações por todos os lados. Nesse instante entrou o dono da fábrica, que era incrédulo, acompanhado, creio, pelo superintendente, que professava a fé. Quando o dono viu o estado de cousas, disse ao superintendente: "Mande parar a fábrica".
"É mais importante", acrescentou rapidamente, "a salvação dessas almas do que o funcionamento da fábrica". Assim que cessou o troar das máquinas, o dono perguntou; "Como faremos? Precisamos de um lugar de reunião, onde possamos receber instrução". O superintendente respondeu: "O salão de fiação serve". Os fusos foram levantados para desocupar o lugar e toda a fábrica avisada para se reunir naquele salão. Tivemos uma reunião maravilhosa. Orei com eles e dei as instruções que na ocasião eram cabíveis. A palavra foi com poder. Muitos manifestaram esperança naquele mesmo dia, e dentro de poucos dias. segundo fui informado, quase todos os trabalhadores daquele grande estabelecimento, inclusive o dono, criam em Cristo.
Esse poder é uma grande maravilha! Muitas vezes já vi pessoas incapazes de suportar a palavra. As declarações mais simples e comuns cortavam os homens como espada, onde se achavam sentados, tirando-lhes a força física e tornando-os desamparados como mortos. Várias vezes já fiquei impossibilitado de levantar a voz, ou de falar em oração ou exortar a não ser de modo bem suave, sem dominar inteiramente os presentes. Não que eu pregasse de modo a aterrorizar o povo: os mais doces sons do evangelho os submergiam. Parece que às vezes esse poder permeia o ambiente das pessoas que o possuem. Muitas vezes em uma comunidade grande número de pessoas é revestido desse poder, e então toda a atmosfera do lugar parece ficar impregnada com a vida de Deus. Os estranhos que ali chegam de fora, de passagem pelo lugar, são, de repente, tomados de convicção de pecado e, em muitos casos, se convertem a Cristo.
Quando os cristãos se humilham e consagram novamente a Cristo tudo o que possuem, pedindo então esse poder, recebem muitas vezes esse batismo e se tornam instrumentos da conversão de mais almas em um dia do que em toda a sua vida até então. Enquanto os crentes permanecem humildes bastante para continuar de posse desse poder, a obra da conversão prossegue até que comunidades e mesmo regiões inteiras se convertem a Cristo. O mesmo acontece com pastores. Mas este artigo já está bastante longo. Se me permitirem. terei mais que dizer sobre o assunto.
UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO
Por
CHARLES G. FINNEY
 

FUGINDO DE DEUS



Se alguém se der ao trabalho de verificar e fazer um confronto entre o número de pessoas que fogem de Deus e o daquelas que seguem ao Senhor, chegará a con­clusões surpreendentes, constatará quão poucos trilham as veredas que conduzem a Deus, e notará que as mul­tidões resvalam para o abismo, numa carreira agitada e irrefletida fugindo de Deus.
Adão foi o primeiro homem que fugiu de Deus. Es­condeu-se quando desobedeceu, e seu exemplo frutificou, fêz discípulos e o que se vê, hoje, são homens cons­ciente e inconscientemente fugindo de Deus, como se al­guém pudesse esconder-se dos olhos do Onipresente.
Qualquer pessoa que estudar a psicologia das mul­tidões sob o ponto de vista espiritual, certificar-se-á da tremenda realidade — homens fugindo de Deus —, sem se preocuparem se o final da carreira termina no céu ou se leva ao inferno.
Homens de todas as castas, criaturas de todas as raças, povos de todos os quadrantes, num desespero contaminante, confundem-se na corrida desabalada e lou­ca, fugindo de Deus, sem saberem para onde vão, mas unicamente preocupados em fugir, pois sentem-se mal onde estiver a santidade do Senhor.
Se vos quiserdes certificar e saber como os homens tentam fugir de Deus, armai-vos  de uma dose de paciência e acompanhai-me nesta  descrição: Anotai quantos homens, mulheres e crianças caminham para a Escola Dominical e confrontai a diminuta freqüência, com os milhares que à mesma hora se preparam para ir aos Pra­dos, assistir às corridas. Vede quantos afluem aos Es­tádios a fim de darem expansão aos seus temperamentos impulsivos. Verificai quantos, sem necessitarem, se ati­ram às praias unicamente para se escusarem de um con­vite para ir à Igreja. Não vos esqueçais de arrolar os que, furtivamente se esgueiram para os antros de jogos de azar. Computai a multidão que se fez escrava das danças esfalfando-se ao som de qualquer instrumento desafinado e rouco. Não esqueçais aqueles que se refu­giam nas tabernas, enterrando ali a saúde, o dinheiro e o caráter.
A lista não estará completa se esquecerdes os obce­cados pelo cinema, cujos fins podiam ser educativos, mas onde, apenas, se vê corrupção e se respira duplamente ar viciado e venenoso.
Somai todas essas parcelas, e dizei-me quantos são l os que buscam, o Senhor, na Sua casa, onde ordenou sua benção, e quantos são, também, os que fogem de Deus. Convidai essas multidões para voltar ao Senhor e es­perai pela resposta. Se vos não apedrejarem, blasfema­rão e ficarão contra vós. Se vos não perseguirem, con­tudo sereis tidos como fanáticos. Facilmente acharão des­culpas e evasivas para justificarem a fuga que estão realizando. Procurarão neutralizar e até mesmo destruir a vossa fé. Alegarão que as diversões e os jogos são ne­cessários à vida social de hoje, que são costumes já in­tegrados na atividade secular e que tradição é lei. Dirão ainda que vós é que estais fora da moda, falando uma linguagem pouco usada entre eles, isto é, falando em Deus. de religião e de fé, como se isto fosse um assunto de outros séculos e de outras terras.
Aqui não vai nenhuma alusão à educação física, tão útil ao desenvolvimento da raça. O que aí fica diz respeito ao que impropriamente alguns tratam de es­porte, pois tudo se corrompeu e mergulhou no lodo das jogatinas e dos interesses monetários, fugindo, assim, à finalidade primitiva.
Se insistirdes no convite a seguir a Jesus, os que fogem de Deus taxar-vos-ão de loucos, dirão que tendes demônio. Foi assim que fizeram com Jesus, e vós tam­bém, não sereis poupados. O Diabo inverte os papeis; às trevas chama luz, ao direito trata de injustiça. Tudo isto acontece porque os homens fogem de Deus.
O que aí fica representa, queiram ou não, um qua­dro de perspectivas sombrias, no qual acentuadamente aparecem homens fugindo de Deus. Jeová, direta e in­diretamente tem falado aos corações dessa multidão que continua a afastar-se do céu, mas não é ouvido.
Os homens fecham os ouvidos à voz do Senhor e re­voltam-se contra o convite que se lhes faz para irem à Igreja, onde Deus mais propiciamente lhes quer falar. Se Adão teve discípulos, Jonas também tem seguidores. Deus enviou Jonas a Nínive com uma mensagem de ar­rependimento, mas ele tomou direção oposta; pensou que podia fugir da presença do Senhor.
Jonas tomou um navio que viajava para Tarsis, po­rém não chegou ao destino que escolhera, pois o pecado e a desobediência o alcançaram. Assim fazem os homens em nossos dias. Deus lhes indica a Nínive do arrepen­dimento e eles fogem para a Tarsis do pecado. É mais fácil viajar para Tarsis do que ir a Nínive. Os navios para Tarsis (as multiformes manifestações do pecado) estão sempre prontos a receber os que fogem de Deus, pouco se exige dos foragidos da graça, tudo se facilita aos desejos da carne e do pecado; mas viajar para Ní­nive é mais difícil, a estrada não possui atrativos que seduzam; tem obstáculos que, se vencidos, desvendam as maravilhas do país dos domínios da fé.
O que os homens ignoram é que aos navios de Tar­sis está, reservada uma desagradabilíssima surpresa como a que Jonas experimentou. Quando anunciarem que tudo é paz e segurança, eis que a tempestade se le­vanta, o mar agita-se enfurecido; o navio ameaça nau­fragar, e naufraga se não lançarem ao mar a carga de pecadas. Se a obstinação persistir, os tripulantes tem diante de si a morte.
Foi isso exatamente o que aconteceu a Jonas. Quan­do estava no navio em que se escondera, para fugir de Deus, uma tempestade envolveu a nau e ameaçou tragar todos quantos nela estavam. Fugir de Deus é desobe­decer ; desobediência é subversão da ordem; subversão da ordem é caos e desordem, é naufrágio e perdição.
Jonas tentou fugir de Deus. Pensou que Deus es­tava em Jope onde lhe falara, mas que não estaria em Tarsis para onde determinou fugir. Mas Deus estava em Nínive, em Tarsis, no Navio, estava até no fundo do mar. Se Jonas tomasse as asas da alva e fosse habitar nas extremidades do mar, ali a mão do Senhor o alcançaria. Se subisse até ao céu, ali encontraria o trono de Jeová. Mesmo que armasse seu leito na cova mais es­cura e mais profunda, ainda ali a luz de Deus o alcançaria .
Insensatez pensar ser possível fugir da presença de Deus. Homens fugindo de Deus é tragédia das almas que o pecado acorrentou e cegou para não verem que Deus está presente em toda a parte. Multidões fugindo de Deus enchem as estradas rumo ao ateismo e perdição.
Milhares e milhões de pessoas de todas as classes, vivem enganadas pelo Diabo que lhes promete aventu­ras e prazeres na viagem para Tarsis, mas em verdade, o que surge após um período de gozo carnal, é uma bor­rasca que Satanás não pode acalmar, Satanás promete tudo, mas nada mais faz do que acumular ventos que provocam tempestades de resultados fatais.
Homens que fugis de Deus, despertai do engano em que mergulhaste.' Reconhecei a realidade da vossa condição: Fugi da estrada do pecado, abandonai os na­vios de Tarsis, cujo prazer é um tóxico que mata.
Basta de fugir, voltai ao vosso Deus e vivei a vida de fé e ajudai outros a voltar também?
Vós que fugis de Deus sem de tal coisa vos aperceberdes, sabei que o mundo em que viveis não é vosso. O tempo que dissipais em loucuras está nas mãos de Jeová. O ar que respirais é um favor que o Senhor con­cede e a saúde que gozais é um dom do Pai celestial. Se Deus se irasse contra vós, serieis devorados. Por que fugis de Deus?
O dia vem, quando a corrida da morte terminará, tereis então de comparecer ante o tribunal de Cristo, quer isto vos desgoste ou vos desagrade.  É uma lei inflexível que Deus estabeleceu que depois da morte se­gue-se o juízo, do qual ninguém escapará.
Estás vivendo como os que fogem de Deus? Deus está em toda a parte, porque enganas a ti mesmo? Vem, segue ao Senhor e bem irá a tua alma. Não fujas de Deus. palavras de Emilio Conde em seu livro nos dominios da fé. cpad:cap 3

quarta-feira, 25 de maio de 2011

SEJA DECIDIDO

A PALAVRA DO IMPERADOR
Certa vez o cavalo do Imperador Napoleão retrocedeu, empinou e ameaçou avançar. Estando para ir em disparada, um soldado, percebendo o perigo, avançou e, segurando as rédeas bem curtas, conseguiu dominar o animal. O Imperador demonstrou seu sincero apreço por meio de uma continência a que ajuntou as palavras: "Obrigado, Capitão".

Com rápida resposta, o soldado correspondeu à continência, e perguntou com simplicidade: "De que Batalhão?" Altamente lisonjeado com a ampla fé e sinceridade do soldado, o Imperador tornou a prestar-lhe continência, dizendo: "Da minha guarda pessoal".

O então Capitão deu de rédeas ao cavalo e, voltando para a formação da Guarda Imperial, disse, com uma continência: "Vosso Capitão!" Retribuindo à continência, o oficial comandante perguntou: "Por ordem de quem?" Apontando para o Imperador, respondeu o Capitão: "A dele", e o caso ficou encerrado. Toda a transação girou em torno da fé na palavra de um homem. Que mudanças se operaram, porém!


NÃO FIQUE ENCIMA DO MURO.


Havia um grande muro separando dois grandes grupos.
De um lado do muro estavam Deus, os anjos e os servos leais de Deus.
Do outro lado do muro estavam Satanás, seus demônios e todos os humanos que não servem a Deus.
E em cima do muro havia um jovem indeciso, que havia sido criado num lar cristão, mas que agora estava em dúvida se continuaria servindo a Deus ou se deveria aproveitar um pouco os prazeres do mundo.
O jovem indeciso observou que o grupo do lado de Deus chamava e gritava sem parar para ele:
” Ei, desce do muro agora… Vem pra cá!”
O grupo de Satanás não gritava e nem dizia nada.
Essa situação continuou por um tempo, até que o jovem indeciso resolveu perguntar a Satanás:
“O grupo do lado de Deus fica o tempo todo me chamando para descer e ficar do lado deles. Por que você e seu grupo não me chamam e nem dizem nada para me convencer a descer para o lado de vocês?
Grande foi a surpresa do jovem quando Satanás respondeu:
“É PORQUE O MURO É MEU!”